quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os mergulhões em "Trinta anos sem John Lennon"

Há trinta anos, o ex-beatle John Lennon é assassinado por um fanático.

Dezembro de 2010.
Fanático por futebol assassina torcedor de time adversário.


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Trilhas Ecológicas em Serra do Navio

Desfrutar de perto de toda a exuberância da densa floresta amazônica é a perfeita programação para os amantes de uma boa caminhada. E, definitivamente, Serra do Navio é o lugar perfeito para tal atividade esportiva. Uma das razões é seu clima. Por estar situada em uma serra a temperatura é sempre amena, sendo que já chegou a ser registrado 15º em invernos passados.

Fotos: Flávia Pennafort.
Chegando em Serra do Navio.

O Município de Serra do Navio foi criado pela Lei no 0007, em 01 de maio de 1992, está localizado ao sul do estado (Meso Região Sul), a 190 km da Capital Macapá. Com um distrito: Serra do Navio. Limita-se com os municípios: Calçoene, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes e Paracuúba. Dados provenientes do Censo Demográfico 2010, com data de referência em 1º de agosto de 2010, e representando a população recenseada até 31 de outubro de 2010, dão conta que Serra do Navio tem 4.207 habitantes (fonte:IBGE)

Uma outra razão é a educativa. A vegetação de terra firme, várzea e igapó podem ser conhecidas de modo ímpar, ou melhor, tudo o que se aprende nos livros está a disposição dos sentidos.
 
 Caminhar pelas trilhas é uma atividade saudável e educativa.

 Florestas densas são representadas pelas florestas de terra firme, as florestas de várzea,
e as florestas de igapó.






 A floresta de várzea é caracterizada pela descarga fluvial, ou seja, entrada e saída das águas dos rios conforme as marés. Calcula-se que nestas florestas haja 100 espécies de vegetais por hectare.

Por fim, a existência de vários igarapés que refrescam a exótica jornada.

Igarapé do Cancão

Enquanto isso, na trave do futelama...

Nico, Zeca, Antônio, Manduca e Bilu em "Os Mergulhões"



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Unidades de Conservação do Amapá

Unidades de conservação são áreas delimitadas do território nacional que por sua importância ecológica ou ambiental são protegidas por lei. Dependendo dos objetivos, características e restrições à intervenção humana as denominações dadas a essas áreas podem ser: Parque Nacional, Estação Ecológica, Reserva Biológica, Reserva Ecológica, Área de Proteção Ambiental, Reserva Extrativista e Área de Relevante Interesse Ecológico.

Atualmente ( 2010 ), 62% de todo o território do Amapá tem sua biodiversidade protegida sob leis federais, estaduais e municipais. Entre as 19 unidades de conservação do Estado estão:

Parque Natural Municipal do Cancão

Fotos: Flávia Pennafort.

 O Parque Natural Municipal do Cancão foi criado pelo Decreto Municipal n.º 085/2007 – PMSN, de 14 de novembro de 2007 e está localizado em terras do município de Serra do Navio.

Com uma área de 370,26 hectares tem como objetivos a preservação de amostras de espécies da fauna e flora amazônica, manutenção de bacias hidrográficas locais e valorização do patrimônio paisagístico e cultural daquele município.

A floresta do Parque do Cancão é sempre verde, com árvores de até 40 metros de altura. Tem uma densa vegetação composta por samambaias, arborescentes, bromélias e palmeiras. Orquídeas e trepadeiras também são comuns.
Um pequeno igarapé é o portão de entrada do parque.

 No Parque do Cancão há a predominância de floresta ombrófila densa e igapó.

Área de Proteção Ambiental da Fazendinha


Criada em 31 de dezembro de 2004, pela Lei nº 0873 a Área de Proteção Ambiental da Fazendinha abrange um total de 136.592 hectares e está localizada no limite dos municípios de Macapá e Santana.


Pracuuba é destaque na APA da Fazendinha.

Para o Governo, o objetivo da unidade é conciliar a permanência da população local, a proteção do ambiente e o uso racional de recursos naturais.

A APA da Fazendinha está localizada nos limites dos municípios de Macapá e Santana.

A APA da Fazendinha protege ecossistemas de mata de várzea.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os periquitos comem manga no meu quintal.

Os periquitos deixaram a avenida e agora comem manga no meu quintal.


E não deixam quase nada pra mim. :-(

Japiim - Ninhos de japiins encantam observadores no rio Pedreira.


Fotos: Flávia Pennafort.
O japiim é um pássaro muito conhecido nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Um fato curioso a respeito do japiim é que ele imita, ou melhor, “arremeda” o canto de outras aves como araras, periquitos, tucanos... e ainda de certos mamíferos como a ariranha. Quando nas cores preta e amarela recebe o nome científico de Cacicus cela e nas cores preta e vermelha, Cacicus haemorrhous. Ele também é popularmente conhecido como Xexéu, Japiim-xexéu, Japim, Japuíra e João-conguinho. Seus ninhos têm forma de bolsa e são feitos de capim, gravetos e folhas de palmeiras.
  Do alto das árvores, escutamos um som familiar.  Buscamos então encontrar um periquito, arara, ... um pássaro de cores claras, mas o que vislumbramos é uma ave com plumagem preta e amarela, de bico amarelo claro e os olhos contornados de um azul meio que reluzente: é o japiim, um pássaro muito conhecido nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil.


 Diz a lenda que o Japiim tinha o hábito de arremedar o canto dos outros pássaros e tanto fez que as outras aves, cansadas deste comportamento debochador, pediram a Tupã que o castigasse. E assim aconteceu, Tupã condenou o japiim a esquecer seu próprio cantar. O único pássaro que o Japiim não imita é o Tanguru-Pará. Segundo a crença indígena, o avó do Japiim arremedou o dito pássaro e este não gostou da brincadeira desferindo uma bicada mortal no coração do pássaro gozador. Uma outra explicação é que o Tangurú-Pará emite seu som quando algum perigo ronda os animais na mata, por isso não deve ser imitado.
 É... A natureza é sábia e as lendas também.




Ninhos de Japiins podem ser observados nas margens do rio Pedreira.

Butirizeiros em flor.
Criança ribeirinha em sua embarcação.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cachoeiras e corredeiras. Qual a diferença?

Cachoeira é o mesmo que queda-d´água, cascata, salto. Trecho do rio em que o curso é acentuadamente vertical.

Deriva de cachão, que segundo o dicionário Aurélio significa borbotão, ou seja, é o mesmo que jorro, golfada, borbulhão.

Corredeira, ainda segundo o dicionário Aurélio, é o trecho de rio onde as águas, dada a inclinação do terreno, correm céleres, e que, muitas vezes, corresponde à última etapa de uma queda-d’água.

Os praticantes de rafting costumam classificar as corredeiras segundo o grau de dificuldade para a prática do esporte. Os graus de dificuldade variam de 1 a 6.

No Amapá, podemos observar a diferença das cachoeiras para as corredeiras de uma maneira bem simples: as cachoeiras não “desaparecem” quando o nível do rio aumenta, pois o curso do mesmo é acentuadamente vertical. Já as corredeiras podem “sumir” nos períodos em que o nível do rio está cheio.

Seguindo tais conceitos, podemos exemplificar o primeiro com esta pequena, porém charmosa cachoeira em Serra da Navio. Ela desce pelas entranhas da intacta floresta serrana para desaguar humildemente no majestoso Amapari.

Fotos: Flávia Pennafort.
Cachoeira em Serra do Navio.


 Corredeiras em Serra do Navio.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Pancadão do Camaipi.

Para quem não mede esforços para um bom banho, o trecho do rio Camaipi conhecido como Pancadão é uma excelente opção.
Pancadão do Camaipi.
O trecho é acidentado por pequenas quedas d´água e a floresta que o cerca é bem conservada. Significa dizer que insetos e répteis estão por toda parte da vegetação.
Pode-se chegar até lá pela BR 156, passando o rio Vila Nova. O ramal de acesso é extremamente íngreme e se torna mais perigoso na estação chuvosa. Se não viajar  em carro tracionado, a última parte do trajeto deve ser feita a pé, seguindo uma trilha de mata fechada.
É um programa cansativo, mas vale a pena ter um contato direto com a floresta estratificada que tão bem representa a região amazônica.
Borboletas coloridas e canto de pássaros o acompanham durante a trilha.
 Beijos!
Hélida

Fitoterapia - Parte I

MARUANUM

A palavra fitoterapia é de origem grega.Tratamento (therapeia) Vegetal (Phyton). Ou seja, a terapia através das plantas. Tal prática não é nova e nem uma exclusividade da região amazônica. Sabe-se que Hipócrates, já na Antiguidade, só aconselhava medicamentos vegetais. Disse ele: "Que o teu alimento seja o teu medicamento e que o teu medicamento seja o teu alimento".
A fitoterapia é muito utilizada na Amazônia e nas últimas décadas tem recebido muita atenção da comunidade científica por ser uma terapêutica eficaz, racional e econômica. Mas estudos chamam a atenção para a questão da automedicação que apresenta um grande perigo pois as pessoas desconhecem, na maioria das vezes, a quantidade dos princípios ativos contidos nas partes das plantas utilizadas para tratamento.  Estes princípios variam de acordo com a idade do vegetal, a época da colheita, tipo de solo, condições de armazenamento, etc. Sem falar que algumas vezes plantas que podem representar perigo são cultivadas em  propriedades familiares sem que os moradores tenham a devida ciência da espécie em questão. Um exemplo disso também pode ser observado na comunidade do Maruanum, onde uma "prima" menos conhecida da maniva está na frente de uma casa sem que os moradores saibam que a devida espécie produz frutos venenosos.

 Fotos: Flávia Pennafort.
CUIEIRA (Crescentia cujete Lin.).


Família das Bigno-miáceas. Esta planta, que contém propriedades terapêuticas, também é venenosa, pois, contém ácido cianídrico ( Uma intoxicação com este ácido provoca um envenenamento imediato e, geralmente mortal. O veneno combina-se com a hemoglobina, bloqueando o transporte de oxigénio e consequentemente a respiração interna )Fonte: http://www.infopedia.pt/ . Todavia, o cozimento e o extrato da casca são muito eficazes para a cura da enterite membranosa ( Inflamação do intestino delgado causada por uma infecção viral ou bacteriana) e da hidropisia (a acumulação anormal de fluido nas cavidades naturais do corpo ou no tecido celular ) ; o suco já foi muito empregado na Medicina caseira como antispasmódico e antitetânico e é nocivo aos suínos; a polpa do fruto ainda verde, embora amarga e até mesmo corrosiva, é eficiente contra a hidrocele (é a presença de líquido em quantidades anormais dentro do escroto e envolvendo o testículo ), sendo ainda que, reduzida à calda açucarada, torna-se um remédio febrífugo, purgativo e expectorante, utilizado para combater a clorose e  doenças respiratórias. 
Também na comunidade do Maruanum ( Carmo do Maruanum ), em frente a uma propriedade, encontramos esta "prima" da maniva, cujos frutos são altamente tóxicos. Os moradores desconhecem as propriedades da planta.


A Cuieira também é conhecida como árvore-de-cuia, cabaceira, coité, cui-té, e cuiteseira. É uma árvore baixa, mas bastante frondosa, de caule tortuoso e seus frutos são grandes e de casca dura. Deles são feitos vasilhas, instrumentos musicais, entre outros.

Além do valor medicinal, a cuieira também tem seu valor ornamental: frondosa e com frutos grandes e de aparência exótica valoriza qualquer propriedade.


Casa no Maruanum, cercada de flores e cuieiras.

MARUANUM
Para conquistar seu espaço basta simplesmente fazer parte da natureza, sem noções de dominante ou dominado.
O desmatamento pode ser totalmente desnecessário para construir uma moradia.
A região compreendida entre os igarapés Casinha e Banha começou a ser colonizada às margens do rio Maruanum há aproximadamente 200 anos por negros descendentes de escravos. Dedicaram-se a agricultura e pecuária e até hoje subsistem das roças de mandioca e macaxeira, além das plantações de maracujá.

A Comunidade do Maruanum ficou nacionalmente conhecida pelo trabalho artesanal das louceiras  - Ver Postagem Cerâmica - Maruanum ( 22. 01. 2010 ).
O trabalho dessas senhoras é uma herança cultural tão antiga quanto a colonização da região que compreende as comunidades: Fátima do Maruanum, São Pedro do Maruanum, Carmo do Maruanum, São José do Maruanum, Torrão do Maruanum, Santa Luzia do Maruanum, Conceição da Maruanum, São Raimundo do Maruanum, Bacaba do Maruanum, São João do Maruanum, Pirativa do Maruanum, Santa Maria do Maruanum.

Carmo do Maruanum tem ruas pavimentadas e uma área de lazer.
A escola da vila homenageia o morador mais idoso da comunidade, Vô Lixandre, com 105 anos.
Uma casa ecologicamente correta: toda revestida de latinhas e garrafas peti.
Senhor Matias Pereira Gomes, 72 anos, maruanense. ao lado da esposa.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Aniversário de Ana Flávia e Ana Paula - mais fotos!

Para os titios e titias que já voltaram para suas cidades e não tiveram a oportunidades de ver o book e o vídeo do aniversário. Aqui estão mais fotos da festinha.

Bolo de Flávia e Paula.
Flávia posando para as lentes de Paulo Uchôa.

Tia Graça e meus primos Rocque e Gilney.

Ana Paula.
Mesa de guloseimas.


Bufê e decoração assinados por Ivan Penafort.

Flávia e seu primo Davi.

Bárbara, Grace e Victor, vieram pela primeira vez a Macapá especialmente para o duplo aniversário. Minha irmã, Juliana, eu e Flávia, em pé.
Maurílio e Tadeu Pelaes

DJ Urubu e seu assistente.

Grace e Renato.
Víctor e Bárbara.
Juliana, Grace e Bárbara.
Juliana.
Professora Socorro, do Instituto Oscar Santos.
Paulo Uchôa
Eu.