quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Meus visitantes - Parte II


Um camaleão todas as tardes toma banho de sol
no telhado de casa.


E um beija-flor passa bem rapidinho pelo jardim.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Meus visitantes

Quem pensa que eu só recebo amigos para uma cervejinha básica, está enganado!!
Olhem só que aparece todo final de tarde, na varanda de casa, na hora do café com pão!!!


E no meu jardim ...

Depois da mosca na sopa do Raul Seixas, esta é a segunda mosca mais "abelhuda". Era para aparecer só a abelha na rosa e não a mosca na folha!

Festa em Louvor a São Joaquim - Curiaú

Encerrou nesta quinta-feira mais uma festividade em louvor a São Joaquim, padroeiro da comunidade do Curiaú ( ver postagem: Curiaú – Texto de Fernando Canto, quinta-feira, 17 de dezembro de 2009 ). Com uma tradição de mais de dois séculos, todos os anos, de 09 a 19 de agosto, os moradores cumprem a programação que está dividida em folia e batuque. Sendo que a primeira tem caráter religioso e a segunda, profana.

Foliões tocando viola, pandeiro, xique-xique
e reco-reco acompanham o Mestre-Sala que
faz a marcação do ritmo tocando um pequeno sino,
chamado campa.

A folia consiste no convite em forma de canto para a reza da ladainha, na capela da vila e é presidida pelo Mestre-Sala, auxiliado pelos foliões. O Mestre-sala é a autoridade máxima no decorrer da cerimônia e se diferencia dos demais foliões por usar uma toalha em volta do pescoço.

O Mestre-sala convida os devotos para o incício das obrigações.

"Oh, devoto vamos rezar
A ladainha do Senhor
( Bis )

Ai, vamos nós todos adorar
É o sagrado resplendor
( Bis )

Ai, eu chamei todos os devotos
Ai, já são horas de obrigação
(Bis)"


 A ladainha é rezada em latim desde a formação do quilombo do Curiaú. Conduzida pelo Mestre-sala e respondida em coro pelos devotos. Ao fim da ladainha, o Mestre-Sala canta:

"Já estão rezadas, estão rezadas
Já estão cumpridas as obrigações
(Bis)
...
Bendito é, bendito é
Louvado seja
Bendito é, bendito é
Louvado seja lá na glória
(Bis)
...
Da cepa nasceu a palma
Da palma nasceu a flor
Da flor nasceu São Joaquim
Que é para nós o redentor"

Folia e ladainha formam a parte religiosa da festividade e não mudam no decorrer do período. Mas outros rituais fazem parte desta bicentenária manifestação.

No dia quatorze, é levantado o Mastro que carrega a bandeira de São Joaquim. Cortado das matas do Curiaú este mastro é o mesmo desde o princípio das festividades. Todo ano ele é repintado com as cores branca e azul características da festa.

No dia dezesseis, tem a vez da “Alvorada”, quando às 05:00 h, o Mestre-sala e os foliões se reúnem para as orações. É quando o folião que teve um mal comportamento durante o período da festividade pede perdão pelo ato. Para isso, deve rezar de joelhos um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Credo. É quando então os porta-bandeiras o cobrem com os pavilhões e o perdão é concedido.

Quando a folia termina é servido o jantar a todos os participantes. Geralmente um caldo reforçado para dar energias aos dançarinos que ficam até o amanhecer.

O batuque
 
Manifestação de origem africana onde uma arquestra percutível acompanha o "ladrão"*, cantado geralmente por membros mais velhos da comunidade. Os dançarinos giram em volta dos batuqueiros, dançando no sentido anti-horário.
 
Uma fogueira é acesa para aquecer o couro dos instrumentos do batuque:
dois tambores, confeccionados de macacaúba e couro de bois e três pandeiros
 feitos de cacaueiro e couro de bode.


A orquestra do batuque é composta de dois tambores, denominados de repique, o mais fino; e amassador, o maior. São confeccionados todos os anos de macacaúba e couro de bois. Já os pandeiros são feitos a partir da madeira cacau e de couro de bode, ou sucuriju, quando é encontrada.

 
Tão logo começam as primeiras batidas nos instrumentos, as senhoras com suas saias longas e floridas começam a bailar o que é um convite a todos para entrarem na roda do batuque e acompanharem os “ladrões”.
 

As festividades em louvor a São Joaquim demonstram a forte religiosidade dos devotos para com o Santo e o batuque manifesta as raízes africanas tão arraigadas em sua cultura.

*Os cânticos são chamados "ladrões", porque, durante sua execução, um participante "rouba" a "deixa" do outro e, a partir do mote roubado, de forma improvisada, compõe um novo verso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Bem-te-vi

Ao passear pela praça da Bandeira em um belo domingo ensolarado eu avistei este dengoso “Bem-te-vi” como quem tendo algo a me pedir.


E não é que ele tinha!!!


Quem pode resistir a tal apelo??!! Olha só o jeitinho dele!!
Que fofo!!