segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Alambique Tumucumaque.

Cachaça e licor Tumucumaque.
Os amapaenses apreciadores de uma boa cachaça ou de um delicioso licor terão em breve uma triste perda. O único alambique do Amapá está prestes a adotar um novo estado para desenvolver suas atividades.
Há oito anos, o casal Brasil e Berenice combate todas as adversidades financeiras para exportar as bebidas do município do Amapari para grandes capitais brasileiras e países da União Europeia. Porém, após sofrerem com um ataque de vândalos que atearam fogo no canavial que abastecia a indústria, os ânimos para continuar o trabalho se extinguiram juntamente com a qualidade do solo queimado nesse atentado.
É, no mínimo, lamentável que uma indústria devidamente oficializada, situada no coração de uma região tão exuberante do Amapá não consiga mais continuar a desenvolver suas atividades.

Fabricação da Cachaça

Alambique agora desativado destilou durante oito anos a cachaça Tumucumaque.
A utilização do cobre na confecção dos alambiques vem de tempos antigos. O metal é um excelente condutor de calor, o que beneficia o processo de fermentação e destilação, reduz a contaminação bacteriana, além de absorver o enxofre produzido durante a fermentação.

A cana é moída e a garapa,  filtrada para retirada de impurezas. Só então começa o processo de fermentação natural com o fubá de milho, isento de aditivos químicos.
A fermentação pode durar de 24h a 36h. O vinho passa por uma nova filtragem e começa o processo de destilação no alambique. O líquido é aquecido e o vapor passa por um tubo que, condensado, sai em outro recipiente como cachaça.

Dona Berenice mostra o painel de fotos da família. Nele consta o casal de embaixadores da Alemanha que chegaram a visitar a propriedade anos atrás.

Fotografia do mês de agosto.

Papoulas.