segunda-feira, 28 de maio de 2012

Fotografia do mês de maio.

O vôo do japiim.

Estressada com a greve que não acaba. Eu, heim!!!!!!!

E são estes momentos que me fazem recordar de minha época na Escola Integrada de Macapá nos tempos do então Governo Federal, quando os professores tinham salários dignos e faziam jus a isso. A simples menção do título de professor já trazia à mente a honradez da profissão e o merecedor salário.
Não me lembro de ter que voltar mais cedo pra casa por falta de professores ou de merenda escolar. Os poucos imprevistos com relação a última, eram resolvidos com uma “vaquinha” entre os estudantes dispostos a colaborar.
As aulas eram sagradas para todos que com pontualidade britânica adentravam às salas com muito cuidado para não escorregar no piso devidamente encerado pelos servidores da Parabrilho.
A analogia do filho que sai de casa e começa a andar com as próprias pernas foi muito utilizada em 1988, ano em que a Constituição Federal homologou a criação do Estado do Amapá, começa agora a surtir efeito. Satisfeitos ou insatisfeitos de que outra maneira aprenderíamos a “andar” por conta própria?

Visitando o Chico na prisão.

Fotos: Flávia Pennafort.
O macaco-prego Chico.

O Chico não deve impostos e nunca ameaçou a integridade física ou moral de ninguém, no entanto está condenado a passar o resto de sua vida atrás das grades. Graças à insensibilidade humana aliada a falta de rigor das leis brasileiras em relação aos crimes ambientais, este macaco-prego vive em cativeiro na RPPN Revecon. Chico chegou aos cuidados da Reserva através de uma operação da Polícia Ambiental que recebeu denúncias de que ele estava sofrendo maus tratos por parte das crianças de uma residência.

Como estava sendo criado como bicho de estimação, Chico não sabe sobreviver sozinho em seu habitat natural. Está agora totalmente dependente dos cuidados humanos. 

O Chico é um macaco-prego (Cebus libidinosus). Este primata das florestas tropicais tem hábitos diurnos e pode alcançar a idade de 40 anos. Inteligentes e de mãos habilidosas, macacos-prego vivem em bandos no topo das árvores onde dormem e conseguem alimento. De lá só descem para beber água e “atacar” plantações.

Fotografia do mês de abril.

*Coragyps atratus apreciam o pôr-do-sol no Lontra da Pedreira.
* urubu