segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Vila Serra do Navio é agora patrimônio cultural do Brasil

A Vila Serra do Navio é agora patrimônio cultural do Brasil.

Na primeira reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, foi aprovada a proposta apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. A partir de agora, a Vila Serra do Navio é um dos bens protegidos com a chancela de patrimônio cultural do Brasil.
Segundo a Assessoria de Comunicação Iphan/MinC, o presidente daquele Instituto, Luiz Fernando de Almeida, esclareceu que a Vila Serra do Navio guarda parte importante da história do país e que agora receberá especial atenção para preservação e recuperação dos imóveis que formam um verdadeiro monumento da arquitetura e do urbanismo em plena selva amazônica. Durante dez anos o Instituto trabalhou na investigação histórica, com levantamentos fotográficos e arquitetônicos referentes à vila, sua implantação, suas instalações e edificações. A inscrição como patrimônio cultural será em três Livros do Tombo: Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Histórico; e das Belas Artes.

Fotos: Flávia Pennafort

Com pouco mais de 3,7 mil habitantes, a Vila Serra do Navio foi projetada pelo arquiteto brasileiro Oswaldo Bratke para abrigar os trabalhadores da Indústria e Comércio de Minério – Icomi. Concebida para ser uma cidade completa e auto-suficiente, foi a experiência precursora na região amazônica na implantação de uma Cidade de Companhia, voltada para a exploração mineral. Bratke escolheu pessoalmente o lugar de implantação. Estudou os tipos de habitação da região, os hábitos dos moradores, e todos os dados referentes ao meio ambiente. Visitou vilas de mineração construídas em outros países como Estados Unidos, Inglaterra, Venezuela, Chile, Colômbia e Caribe. A distribuição das moradias refletia o organograma da empresa, com dois setores bem demarcados. Em um deles ficavam as casas dos operários e o outro era destinado aos funcionários graduados. O Centro Cívico abrigava uma escola com parque infantil; um hospital com centro de saúde e unidade de enfermagem com 30 leitos; um clube social com cine-teatro; uma igreja ecumênica; e um clube esportivo com equipamentos e quadras que tinha como objetivo principal a confraternização. Tudo isso mantendo a estrutura social já existente na região, porém com melhores condições habitacionais.

Patrimônio Cultural




A origem etimológica da palavra patrimônio vem de dois vocábulos greco- latinos: pater e nomos. Pater significa chefe de família, ou em um significado mais abrangente: antepassados, sendo dessa forma associada à herança, bens, … Nomos é uma palavra de origem grega que se refere à lei, usos e costumes de uma família ou uma cidade, ou seja, um grupo social. De forma que preservar o patrimônio cultural, é a forma de manter a memória do que fomos e do que somos: a identidade da nação.
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que o poder público, com a cooperação da comunidade, deve promover e proteger o "patrimônio cultural brasileiro".
Esse patrimônio é constituído pelos bens materiais ( Exemplos: em Belém (PA): Ver-o-Peso: conjunto arquitetônico e paisagístico, Coleção arqueológica e etnográfica do Museu Emílio Goeldi, Cemitério de Nossa Senhora da Soledade: conjunto paisagístico, Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, … ) e imateriais ( Exemplos: Ofício das Paneleiras de Goiabeiras, Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, Círio de Nossa Senhora de Nazaré, Samba de Roda do Recôncavo Baiano, Modo de Fazer Viola-de-Cocho, Ofício das Baianas de Acarajé, Jongo no Sudeste, Cachoeira de Iauaretê – Lugar sagrado dos povos indígenas dos Rios Uaupés e Papuri, Feira de Caruaru, Frevo, Tambor de Crioula, Matrizes do Samba no Rio de Janeiro: Partido Alto, Samba de Terreiro e Samba-Enredo, Modo artesanal de fazer Queijo de Minas, nas regiões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre, Roda de Capoeira, Ofício dos mestres de capoeira, O modo de fazer Renda Irlandesa produzida em Divina Pastora (SE), O toque dos Sinos em Minas Gerais, Ofício de Sineiros ) que caracterizam referentes à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos que formam a sociedade brasileira: suas formas de expressão; os modos de criar, fazer, viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

A Arte Kusiwa - Fonte: IPHAN

A Arte Kusiwa é uma técnica de pintura e arte gráfica própria da população indígena Wajãpi, do Amapá.

Os grafismos podem ter como suporte o corpo humano, mas também cuias, tecelagem, bordunas e objetos de madeira. Os padrões Kusiwa representam animais, partes do corpo ou objetos e estão carregados de significados e simbolismo.Constituem um sistema de comunicação e uma linguagem gráfica que remete à cosmologia e visão de mundo dos Wajãpi. Para a elaboração das tintas são utilizadas sementes de urucum, gordura de macaco, suco de jenipapo e resinas perfumadas.
Foto: Dominique Gallois

Através dos séculos, os Wajãpi desenvolveram uma linguagem única, formada por componentes gráficos e orais, que reflete sua visão de mundo e constitui um conhecimento específico sobre a vida em comunidade. A arte Kusiwa faz também referência à criação da humanidade e a diversos mitos Wajãpi. Os múltiplos significados nos níveis sociológico, cultural, estético, religioso e metafísico indicam que a importância da arte Kusiwa extrapola o seu lugar de arte gráfica e, efetivamente, engloba o vasto e complexo sistema que envolve sua maneira específica de compreender, perceber e interagir com o universo.
Como Patrimônio Imaterial, ela foi inscrita no Livro de Registro das Formas de Expressão em 20/12/2002 .
 
Para mim, Serra do Navio abriga mais do que a Vila agora, oficialmente, histórica.
 

Abriga um zoológico.
Alguém sabe me dizer que espécie é esta???

Um centro natural de massagens.

Fotos: Flávia Pennafort
Uma piscina de tirar o fôlego.....
entre outros patrimônios herdados da mãe natureza.
- Lagoa Azul -

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Povo Daqui - PARTE VII - Costumes, Superstições e Histórias - MAZAGÃO NOVO

Mazagão Novo: frente da cidade

Esta cidade que transborda serenidade fez Seu Gervário Ferreira Vieira, 76 anos, nem sentir vontade de retornar a sua terra natal: Ponte de Pedra  – Ilha do Marajó (PA). 53 anos atrás, quando chegou à Mazagão, começou a trabalhar como agricultor no cultivo de mandioca, milho, arroz, feijão e batata cujo excedente era comercializado em Fazendinha, mas também foi madeireiro até que em 15 de setembro de 1979 entrou para o quadro do Governo Federal como agente de portaria exercendo suas atividades como operador da balsa na travessia do rio Vila Nova. Lá, como ele mesmo diz, foi piloto, cozinheiro, comandante, fazia tudo, a familiaridade que tinha com a embarcação, era maior do que a que tinha com sua casa.


Seu Gervásio e a esposa, Dona Maria Rodrigues Vieira, 70 anos, veêm com serenidade as mudanças tanto no que se refere ao crescimento da cidade quanto nos costumes dos moradores mais jovens.

Lembra ele, que no Mazagão de seu tempo as orações, restrições alimentares e de hábitos relativos à Semana Santa começavam já na segunda-feira e só terminavam quando rompia o Aleluia, no Sábado. Como as famílias não possuiam geladeira e a energia elétrica era fornecida somente até às 21:00h o pescado era salgado na quantidade suficiente para abastecer as mesas durante esse período no qual nenhuma atividade laboral era exercida.

Benzedeiras

Dona Maria, assim como outras senhoras de décadas atrás utilizava também o serviços das benzedeiras e levava os filhos a estas quando sofriam de algum mal, pincipalmente quebranto. Às vezes dava certo, outras vezes não. "Dependia mais da fé", reconhece ela.



Mazaganenses à sombra de uma frondosa árvore botando a conversa em dia

Superstições

Estas, Seu Ponte de Pedra, assim é conhecido Seu Gervásio, não deixou de manter. Não se pode cortar o cajú ou a goiaba com faca: as árvores darão frutos com bicho, na certa. Fazer cocô debaixo das árvores frutíferas também resulta no mesmo. E os agricultores que sofrem a perda de um parente têm que guardar um luto de pelo menos 8 dias do trabalho nas roças para que a safra não apodreça.  

Histórias

Campo de Aviação



A família de Seu Ponte de Pedra mora em frente à Delegacia de Polícia cujo terreno era um campo de pouso de aviões, tipo teco teco. Contam eles que este campo foi palco de histórias de arrepiar sendo que as mais conhecidas dos moradores mais velhos era de que em noites de lua cheia ouvia-se o barulho de um camburão rolando desde o início do campo até um lago que existia centenas de metros de distância. Ou o trotar de cavalos, que só se ouvia também em noites de lua cheia, assombrando os moradores uma vez que não existiam tais animais na vila. "Pareciam correr de uma ponta a outra do campo". Contam os mais antigos que um dos animais quase dá um coice em um rapaz que passava pelo campo.

Ao que parece o camburão e os cavalos prestaram o devido respeito aos policiais que hoje trabalham na Delegacia erguida no antigo campo e não assombram a mais ninguém.

Mas a única história testemunhada pela família que tem como palco o campo de aviação foi a de que nele aterrizou a médica que fez o parto de um dos filhos do casal. O marido era piloto e a trouxe em poucos minutos. “Eu ainda me lembro de vê-la levantar o arame farpado do campo para passar”. Recorda Seu Gervásio.

O desaparecimento da filha do Superintendente e dos garotos Irineu e Tiago
 
Dois casos tristes e intrigantes despontam na memória dos mazaganenses. Ambos datam de aproximadamente 30 anos atrás. O primeiro deles foi o desaparecimento de uma das filhas do Superintende Domingues Valente Barreto que vinha remando com a esposa e as duas filhas gêmeas da localidade de Monte Santo ( Mazagão Velho ) para Mazagão Novo em uma grande embarcação. Além da família outras pessoas viajavam na mesma embarcação. Ao atracarem no porto, para desespero de todos, deram com o sumiço de uma das filhas gêmeas. Tal fato foi difícil de entender e explicar, uma vez que os país vinham cada um em uma das extremidades da embarcação, as crianças estavam no meio e os outros adultos estavam dispostos de maneira a cercá-las. Passaram dias em busca do corpo mas este nunca foi encontrado.
 
O segundo caso, foi dos primos Irineu e Tiago de 8 e 11 anos de idade. As crianças, com as devidas permissões de suas mães foram acompanhar o Senhor Pedro Barbosa em uma de suas caçadas na região do Igarapé do Bispo, um braço do rio Vila Nova. Durante a caçada, Pedro Barbosa deixou os primos em uma área da mata reparando dois catitus ( porco-do-mato ) recém capturados enquanto ia buscar outros, ao retornar não mais encontrou as crianças e no local estavam apenas gravetos os quais foram cortados pelos garotos como passatempo enquanto esperavam por ele. O caçador gritou pela mata o nome dos garotos e não teve resposta. Pensava que os dois tinham ido esperá-lo na embarcação, mas ao chegar na mesma não os encontrou. Retornou então à vila e anunciou o sumiço dos garotos às famílias e às autoridades policiais. Uma equipe de busca formada por policiais, moradores e o próprio PedroBarbosa, foi formada e enviada ao local. A equipe encontrou e matou uma onça, uma capivara e uma ariranha, fez uma reconstituição dos fatos narrados pelo caçador mas não encontrou nenhum sinal de Irineu e Tiago. A família e a comunidade, completamente desconsoladas nada puderam argumentar a favor de um possível assassinato, pois Pedro Barbosa era de um caráter exemplar: "tranquilo, respeitador, não fumava, não era de confusão" e como disse Seu Ponta de Pedra, os tempos eram outros: "não existia violência", a vila era como se fosse uma família só.
 
Dona Maria Rodrigues Vieira e o esposo, Seu Gervásio Ferreira Vieira,
 moram há mais de 50 anos em Mazagão. Nem pensam em deixar a sua tranquila cidade.

 
Igreja de São Raimundo, a primeira da cidade
 
Igreja Nossa Senhora da Assunção

Monumento que lembra a data do início da construção de Mazagão

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O Povo Daqui - PARTE VI - cont. Alimentação - Ribeirinhos


Com uma simpática e extrovertida mazaganense fechamos mais uma parte do “Povo Daqui” no que se refere aos hábitos alimentares dos habitantes riberinhos.


Casa ribeirinha, cercada pela vegetação -  rio Mazagão Novo

Os ribeirinhos ocupam um papel especial para nós pois o acesso até eles requer mais disponibilidade de tempo e reverências às tábuas das marés. Além do fato de que, como expliquei anteriormente, as casas ficam longe uma das outras, dificultando assim um apanhado coletivo.


Dona Maria Saudalice tem três hortas suspensas
com mudas e plantas medicinais.


Mas para Dona Maria Saudalice de Lima Moraes, 69 anos, pescadora aposentada, moradora das margens do Rio Mazagão Novo, ou Anauerapucu ou ainda Beija Flor, nada é complicado, pelo menos é o que sentimos ao conversarmos com ela que, orgulhosamente me mostrou suas mudinhas de plantas. Dona Maria e seu marido moram em uma pequena casa junto com um dos filhos, a nora e dois netos.

Uma das três hortas suspensas de Dona Maria

Sua casa é cercada por uma diversificada vegetação: açaizeiros, bacabeiras, mangueiras, cupuaçuzeiros, abacateiros, coqueiros, pupunheiras, goiabeiras, limeiras, tangerineiras, são as árvores frutíferas que eu cataloguei. Para temperos, ela cultiva urucum, cebolinha e pimentinha. A partir do urucum ela obtem uma fonte de renda extra, dona Maria faz o vinho para vender. A receita é simples: ela retira a casca e os caroços, amassa a polpa com um pouco de água e tempera com sal. Para cada paneiro de urucum ela acrescenta meio quilo de sal. Prontinho: sabor e cor garantidos no cardápio.


Urucum: ou urucu ( do tupi: uru-ku : vermelho ) - bixaceas

A família vende o tempero no porto de sua propriedade e tem freguesia garantida. O mesmo acontece com o açaí e a bacaba, quando chega a safra desses.


Quando se refere a plantas cultivadas para fins medicinais, Dona Maria é invejavelmente eclética: arruda, babosa, hortelã, hortelanzinho, sacaca, cibalena, manjerona, manjeroninha, oriza, cravo, entre outros são caprichosamente cultivados em sua horta.


Babosa, arruda, cravo, hortelã, hortelanzinho,cibalena,
manjerona, manjeroninha....

O chá da cibalena alivia dor de cabeça e baixa a febre. Três ou quatro folhas de hortelã em uma xícara de água quente faz-se um chá para combater infecção urinária. Chá da oriza para dores em geral, a sacaca para os males do fígado, o chá do cravo ajuda na recuperação dos movimentos para quem sofre de reumatismo ou teve derrame... e assim vai...


A família tem criação de galinhas, patos, porcos. E a pesca provê boa parte do cardápio da família: camarão, sardinha, aracu, pescada, entre outros. Embora Dona Maria seja pescadora de profissão, esta tarefa atualmente está a cargo do marido, do filho e da nora. Estes se valem de malhadeiras tanto para a captura dos camarões quanto para os peixes, embora as varas e anzóis de pesca também sejam utilizados.



Pai e filho montam a malhadeira em lugares estratégicos
no rio, horas depois vão buscar os peixes que ficam presos.
Não podem demorar muito pois os botos sempre aparecem
 para comer os peixes capturados.


Conhecer esta mulher me fez acreditar mais no ser humano. Dona Maria vive cercada de açaizeiros, não tem televisão, mora longe de influências modernas nos campos da tecnologia, educação, política, o que seja. Não tem idéia dos danos feitos à camada de ozônio ou de como avança o desmatamento na Amazônia. Ela e sua família sempre viveram nas margens do rio Mazagão Novo cercada de toda a exuberância da floresta. Ela também desconhece de que vive em uma das regiões mais bem preservadas do Brasil e do mundo. Mas nada disso impediu que ela tenha desenvolvido um dever natural para com o reflorestamento. Na foto, suas mudas de açaí que são cuidadosamente tratadas até ficarem “taludinhas”, só então elas são colocadas na terra firme.

Máquina manual de amassar açaí, licor de urucum e peneira para amassar a bacaba.

Ciclo do Marabaixo começou neste Domingo de Páscoa, no Laguinho - Por Mariléia Maciel

Ciclo do Marabaixo começou neste Domingo de Páscoa, no Laguinho


 O Ciclo do Marabaixo deste ano que iniciou ontem, 4 de abril e segue até a festa de Corpus Christi, dia 6 de junho. São aproximadamente 150 pessoas entre crianças, jovens, adultos e idosos que preparam o festejos do maior símbolo da tradição cultural amapaense. Uma mistura de tradições religiosas e lúdicas, a festa homenageia o Divino Espírito Santo e Santíssima Trindade. A Associação Cultural Raimundo Ladislau, do bairro do Laguinho, preparou para estes dois meses uma programação dividida em seis apresentações de rodadas de marabaixo, almoços, bailes, novenas e ladainhas com a participação de brincantes e convidados.
 
Com 22 anos de existência, a Associação é representada pela bisneta do Mestre Julião Ramos, precursor do marabaixo no Amapá, Danniela Ramos, que todos os anos prepara um festa que atrai em média 4.000 pessoas que participam de todas as programações. 


 A festa é prestigiada por pessoas de todas as idades, crianças de dois anos até idosos de mais de 80, caso de Tia Biló, única filha viva de Julião Ramos, participam da tradição. Todos os anos a coordenação da festa traz uma atração de outra localidade, este ano os grupos de Mazagão Novo e Velho e de Torrão do Matapi fazem a recepção junto com o grupo Raimundo Ladislau. Para a festa, serão produzidos 2.500 litros de gengibirra, muitos panelões de caldo e mais refeições completas para os dias de festa. A abertura foi às 17 horas de domingo, na casa da festeira Tia Biló, na rua Eliezer Levy, entre Mãe Luzia e Nações Unidas, no Laguinho.

PROGRAMAÇÃO
04/04 – 17:00 – Domingo de Páscoa – 1º Marabaixo - Marabaixo da Ressurreição
08/05 – 09:00 – Sábado do Mastro – Corte do Mastro no Curiaú
09/05 – 10:00 – Domingo do Mastro – 2º Marabaixo
12/05 – 17:00 – Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo – 3º Marabaixo (Até o amanhecer do dia 13/05-Quinta-Feira da Hora:Levantação do mastro do Divino Espírito Santo às 07:00)
13/05 – 21:00 – 1º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo
14/05 – 19:00 – Início das novenas do Divino Espírito Santo
21/05 – 19:00 – Início das novenas da Santíssima Trindade
22/05 – 21:00 – 2º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo
23/05 – 07:00 – Domingo do Divino Espírito Santo (missa na Igreja São Benedito, logo após,, café da manhã na casa da festeira Tia Biló)
16:00 – Murta da Santíssima Trindade – 4º Marabaixo (até o amanhecer do dia 24/05 quando o mastro da Santíssima Trindade será levantado às 07:00)
24/05 – 21:00 – 1º Baile dos Sócios da Santíssima Trindade
29/05 – 21:00 – 2º Baile dos Sócios da Santíssima Trindade
30/05 – 07:00 – Domingo da Santíssima Trindade (missa na Igreja São Benedito, logo após, café da manhã na casa da festeira Tia Biló)
03/06 – 20:00 – Corpus Crhisti – 5º Marabaixo
06/06 – 17:00 – Domingo do Senhor – Derrubada dos mastros e encerramento do Ciclo do Marabaixo

Mariléia Maciel
Assessora de Comunicação
A.C.R.L. – Ciclo do Marabaixo 2010