terça-feira, 22 de maio de 2012

Manguezal.

Mesmo com uma variedade pequena de espécies o mangue ainda é considerado um dos ambientes naturais mais produtivos do Brasil devido às grandes populações de crustáceos, peixes e moluscos existentes. 

FOTOS: FLÁVIA PENNAFORT

O manguezal é um ecossistema que ocorre na transição de ambientes terrestre e marinho, sofrendo influências diretas do regime de marés.
Extremamente sensível e de grande importância esse ecossistema tropical e subtropical predomina na área costeira do Amapá. Está associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. 
O manguezal abriga uma biodiversidade que oferece as condições ideais para reprodução, eclosão e abrigo para mamíferos, aves, peixes, moluscos e crustáceos. Ou seja, é um grande “berçário natural”.
Devido a essa dinâmica, a vegetação do manguezal é chamada de halófila, denominação dada às plantas que se adaptam à variação de sal na água e no solo. Neste ecossistema também encontramos grande número de pneumatóforas (plantas que respiram pelas raízes).
O Brasil abriga uma das maiores extensões do ecossistema de manguezal do mundo. No Amapá, o manguezal é o ecossistema costeiro predominante.
O solo do manguezal é salgado, lodoso, pobre em oxigênio, mas rico em nutrientes, uma vez que as plantas acumulam muitos sedimentos orgânicos de matéria em decomposição, o que justifica seu odor característico. Além disso a vegetação serve para fixar o solo e impedir a erosão. É também nos manguezais onde ocorre a produção de mais de 95 por cento do alimento capturado no mar, daí a enorme importância desse ecossistema.
Praia do Goiabal
Calçoene - AP

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