A doze quilômetros de Macapá, situa-se ao norte a localidade de Curiaú, um povoado habitado por negros nemanescentes de escravos, que ali, originalmente formaram um quilombo para refugiarem-se dos maus tratos a que eram forçados na época da construção da bicentenária Fortaleza de São José de Macapá, na segunda metade do século XVIII.
Devido a distância que separa os dois pequenos núcleos populacionais da comunidade, esta possui duas denominações: Curiáu de Dentro e Curiaú de Fora. Ambos vivem de uma cultura de subsistência, através do extrativismo vegetal e animal bem como da produção de diversos cultivos agrícolas e da pecuária. A farinha de mandioca ali produzida é considerada a mais gostosa das redondezas.
Apesar da aparência das construções, a Vila do Curiaú não é, como se pensa, uma sociedade primitiva, mas sim um lugar politicamente organizado, onde seus habitantes são profundamente devotos de várias imagens católicas e tradicionalmente as festejam com fé e veneração.
Igreja de Santo Antônio - Vila do Curiaú