sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Ecoturismo

Propriedade familiar
Município de Tartarugalzinho

O empreendedorismo familiar tem avançado muito no Estado no que diz respeito às opções de lazer oferecidas por pequenas propriedades rurais. Um bom “braço” de rio associado ao trabalho manual de uma família podem proporcionar incríveis finais de semana à população da zona urbana.


Trecho do igarapé.

O ecoturismo gera renda para famílias do interior e deveria ser mais incentivado pelo poder público. O Ministério do Turismo reconhece que “as políticas públicas de turismo, incluindo a segmentação do turismo, têm como função primordial a redução da pobreza e a inclusão social. Para tanto, é necessário o esforço coletivo para diversificar e interiorizar o turismo no Brasil, com o objetivo de promover o aumento do consumo dos produtos turísticos no mercado nacional e inseri-los no mercado internacional, contribuindo, efetivamente, para melhorar as condições de vida no País" (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010. http://www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Ecoturismo_Versxo_Final_IMPRESSxO_.pdf).


O ecoturismo pode ser

exuberante,

saboroso,

educativo


e simples.

Macaco-de-cheiro

Foto: Hélida Pennafort
Local: Tartarugalzinho, jan/2020

Adoro ver animais soltos e alcanço as nuvens quando consigo uma foto.

Macaco-de-Cheiro
Saimiri collinsi
Vivem em grande variedade de habitats. Utiliza estratos arbóreos médios e baixos, chegando às vezes ao dossel das florestas e descendo ao chão para se alimentar principalmente de insetos. O táxon apresenta tolerância a modificações/perturbações no ambiente, podendo ser encontrado em áreas rurais severamente perturbadas e até mesmo em fragmentos florestais urbanos das grandes cidades da Amazônia oriental. O tamanho da área de vida do táxon é de aproximadamente 150 ha, e os grupos sociais não são territoriais (Fonte: Centro Nacional de Primatas – CENP).

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Invasão de algas


Há um pensamento que diz que a melhor parte de uma viagem é o caminho, não o destino. E que a ânsia de chegar ao destino nos impede de apreciar o trajeto. A caminho da praia do Goiabal, município de Calçoene, vale a pena fazer algumas paradas no trajeto a fim de desfrutar paisagens encantadoras. Entre elas, essa “invasão” de algas em um igarapé. A foto data de dezembro de 2017.

terça-feira, 9 de junho de 2015

FLONA - AMAPÁ

FLONA - AMAPÁ
Fotos: Hélida Pennafort
A Floresta Nacional (FLONA) do Amapá foi a primeira Unidade de Conservação (UC) de Uso Sustentável criada no Estado do Amapá. No governo do Presidente José Sarney, no final dos anos 80, o Brasil vivia o contexto das políticas públicas voltadas para a criação de UC´s. A FLONA foi então criada pelo Decreto nº 97.630, de 10 de abril de 1989, com área estimada em 412.000 ha (quatrocentos e doze mil hectares), subordinada e integrante da estrutura básica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, autarquia federal, vinculada ao Ministério do Interior. Seu perímetro está assim definido: no lado leste, da cabeceira do Rio Falsino até sua confluência com o Rio Araguari; no limite sul, segue por este rio até sua confluência com o Rio Mutum; no limite oeste, segue por este rio até sua cabeceira, e o limite norte é definido pela linha 1º51’4” até a cabeceira do Rio Falsino, ponto inicial do perímetro.
 Aspectos do bioma de Floresta Amazônica
O bioma predominante na FLONA é o de floresta amazônica. Altamente estratificada, suas árvores dispõem-se em cinco camadas: uma camada de árvores muito altas e dispersas que se projetam de 50 a 60 metros de altura; seguida pela camada do dossel que forma um tapete verde com árvores de 25 a 35 metros de altura; o terceiro estrato é composto por árvores mais baixas, de 15 a 24 metros de altura; arbustos pouco desenvolvidos e árvores jovens tolerantes à sombra compõem o quarto estrato e, por último, a camada de herbáceas compostas por ervas e gramíneas altas.  
 
Maria, a macaca-aranha
Nos arredores da casa-sede do ICMBio, vive Maria, um exemplo clássico do degradante comportamento humano em relação à fauna silvestre: a jovem macaca-aranha teve sua mãe morta por caçadores e foi levada junto com seus irmãos pequenos ao mercado ilegal de animais. Comprada para servir de animal de estimação para uma família, com o passar do tempo, passou a sofrer maus tratos por parte das crianças da casa. A situação foi descoberta pelo analista ambiental e chefe da UC que tomou as medidas adequadas e levou a macaca de volta à floresta. Maria passou a viver nas proximidades da casa-sede do ICMBio e com as constantes visitas de estudantes, pesquisadores e outros profissionais aprendeu a relacionar a presença de humanos com comida fácil. Desde então, qualquer barulho no saquinho de guloseimas atrai a primata para uma foto.
 Habitação na FLONA -AMAPÁ

Um total de seis família vivem dentro da floresta, que garantem seu sustento a partir dos recursos oferecidos pela natureza. Mas a cultura da mandioca também é exercida a fim de prover a quantidade necessária de carboidrato para as famílias. A roça e uma pequena fábrica, conhecida como “casa de farinha”, onde a raiz da mandioca é processada, quase que artesanalmente são a estrutura necessária para que o alimento final chegue às suas mesas. Essas atividades são feitas na parte da Unidade destinada ao uso para subsistência dos moradores.

A FLONA pode ser resumida como uma área de grande diversidade de espécies vegetais por hectare. Em apenas um indivíduo, pode ser observada a associação de espécies epífitas e briófitas. Toda essa diversidade atrai para a região amazônica o interesse de pesquisadores de diferentes partes do mundo. Esta característica, aliada ao alto grau de conservação, gera um importante serviço prestado pela floresta: o sequestro de carbono.

O grupo de Unidades de Conservação de Uso Sustentável permite a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. De fato, a ampla área florestal preservada entre os rios Falsino e Araguari, foi o fator determinante para a criação da UC.

Fotografia do mês de junho.

Paz interior.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Nota dos movimentos sociais e das entidades sobre o júri de José Claudio e Maria do Espírito Santo.



CPT, movimentos e organizações sociais divulgarm carta de repúdio à decisão do juiz Murilo Lemos Simão que absolveu, no dia 04 de abril, o mandante do assassinato do casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo. A nota relata a imparcialidade do juiz antes e durante o julgamento. O mesmo juiz já havia absolvido, ano passado, mandante e pistoleiros responsáveis pela morte de um sindicalista no Pará. Confira o documento na íntegra: Fonte: http://www.cptnacional.org.br/index.php/noticias/12-conflitos/1531-nota-dos-movimentos-sociais-e-das-entidades-sobre-o-juri-de-jose-claudio-e-maria-do-espirito-santo ( acessado em 09 de abril de 2013 )
(Foto: Fora do Eixo)

sexta-feira, 22 de março de 2013

Fotografia do mês de fevereiro.

Eu, na ala "Morte e Vida Severina".
Universidade de Samba "Boêmios do Laguinho" - Carnaval 2013.

FOTO: FLÁVIA PENNAFORT.